Escrevo. Alguma coisa tinha que sair de mim. Boa ou má, não sei, mas estava na minha cabeça e senti vontade de escrever. Foi fluindo. Nem vi o que estava escrevendo, nem parei prá pensar. Apenas escrevi.
Nenhum assunto certo prá se falar; prá discutir.
Não dá prá explicar. Apenas escrevo.
Geralmente não consigo expressar o que estou sentindo:
Alegria ou angústia, não sei . . .
Alegria ou angústia, não sei . . .
E principalmente agora. Mas escrevo.
E espero poder continuar assim, escrevendo sempre, até o fim da vida.
Se posso escrever . . . escrevo.
Lygia Richieri (com 14 anos) Campos do Jordão, 6 de Janeiro de 1978
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