A pessoa que escreve se expõe para quem lê. Querendo ou não, nas linhas ou entrelinhas, ela nos dá algum acesso ao seu coração e nos franqueia a entrada para os salões da sua mente. Ao aceitarmos o convite (ao lermos um texto de alguém), somos apresentados à visão de mundo de quem escreve, podemos inferir a extensão dos limites da sua cognição e formar juízo sobre o bom ou mau gosto, a riqueza ou a penúria da casa mental de quem escreve, sobre a profundidade dos alicerces que sustentam o lugar e até sobre as escolhas da decoração.
~ Elton Mesquita (internet)