quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Dei ouro para o bem do Brasil

História, muito mais do que aquela estudada nos livros, ou pesquisada na internet, é aquela que, ou a gente viveu na pele, ao vivo, in loco, ou aquela que ouvimos diretamente de quem viveu. Há várias versões para todos os fatos. Vai do nosso bom senso escolher em qual delas acreditar ser a mais correta. Bem... A informação (história) que ouvi de uma tia, é de que em 1964, após o golpe militar que tirou o presidente João Goulart do poder, o Brasil se encontrava na banca rota por causa de uma inflação galopante. Os cofres estavam vazios. Milhares de famílias brasileiras, doaram ouro (alianças de casamento, correntes, pulseiras e até dinheiro e bens) em resposta à uma campanha denominada "Ouro Para O Bem Do Brasil". Aí está a foto do anel de latão que foi dado como presente para quem fez a doação. Essa tia usa esse anel até hoje e me conta que na época, as pessoas tinham um baita orgulho de ter doado todo esse ouro. Orgulho de estar ajudando seu país. Isso faz 50 anos. Fui pesquisar um pouquinho a respeito e achei a informação de que "jamais foi esclarecido onde foi parar todo o ouro e o dinheiro arrecadado. A população mais uma vez foi enganada. Hoje não é diferente. Só que doamos diariamente um pedaço do nosso couro (da nossa pele) em forma de confisco da poupança (Collor), CPMF, IPVA, ICMS, Cofins, bolsas de todos os tipos e formatos e todos os desvios e mau uso de dinheiro público (nosso dinheiro) etc,etc,etc, enfim, já deu pra entender onde quero chegar. Não estou entrando no mérito de quem estava certo ou errado. Civis ou militares. Sei que, uma vez no poder, todos dão um jeitinho de se arrumar e deixar a população à ver navios. Todos. Será que já não deu? Está na hora do basta? Deixo aqui o link para que leiam mais detalhes sobre a história dessa foto, e quem viveu esses acontecimentos e quiser deixar seu depoimento de como foi a sua participação (doação) e o que sentiu ao fazê-lo, fiquem à vontade.

Se está ruim pra você, imagina pra ele...


Só sei que nada sei. E saber isso já é muita coisa.