Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amiga e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E amo-te além, prestante na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade de cada instante.
Amo-te como um bicho simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude.
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de te morrer de amar mais do que pude.
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