sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Curto circuito de luz


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Desaprender para aprender

Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.

Martha Medeiros



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mudanças

Transforme cada oportunidade em algo criativo e belo.
Não permaneça com essa ideia ilusória de que pode continuar permanentemente no mesmo estado mental; isso é possível apenas se você estiver morto.
Se você está vivo, os climas irão mudar, as estações irão mudar; e você terá que aprender através de invernos, através de verões, através de chuvas.
Você terá que passar através de todas essas estações com uma dança em seu coração, sabendo perfeitamente bem que a existência nunca é contra você.

Então o que quer que ela lhe dê... pode ser amargo, mas é remédio.
Pode não parecer doce no início, mas finalmente você verá que lhe proporcionou algo que apenas um único estado mental não poderia ter lhe dado.

Sendo assim, o que quer que esteja acontecendo, é bom.
Vá com calma. Isso não é para sempre, isso também vai mudar.
Mas não faça nenhum esforço para mudar. Deixe isso com a existência.

É a isto que chamo de confiança.
A existência é mais sábia que você e irá proporcionar-lhe todas as oportunidades necessárias para o seu crescimento.
Osho

Raio e o raio de sol


Por do sol espetacular na serra


domingo, 10 de agosto de 2014

Sonhamos o voo mas tememos as alturas

"Somos assim. Sonhamos o voo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o voo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas."
Rubem Alves

domingo, 3 de agosto de 2014

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosso o último

Quem dera eu aprendesse a viver cada 
dia como se fosse o último. 
O último pra esquecer tolices. 
O último para ignorar o que, no fim das 
contas, não tem a menor importância. 
O último para rir até o coração dançar. 
O último para chorar toda dor que não 
transbordou e virou nódoa no tecido da vida. 
O último para deixar o coração aprontar todas as artes que quiser. 
O último para ser útil em toda circunstância que me for possível. 
O último para não deixar o tempo escoar inutilmente entre os dedos das horas.
Ana Jácomo

sábado, 2 de agosto de 2014

Deus segundo Spinoza

“Deus” segundo Spinoza

Pare de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pare de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pare de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pare de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pare de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se “Eu” te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se sou “Eu” quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu
guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Viva como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste...
Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pare de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim.
Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pare de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido? Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pare de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que
precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou batendo em ti.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Agosto de 2014

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro — e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 28 de julho de 2014

quinta-feira, 24 de julho de 2014

As dores da alma

"Parece absurdo que alguém possa sofrer num dia de céu azul, na beira do mar, numa festa, num bar. Parece exagero dizer que alguém que leve uma pancada na cabeça sofrerá menos do que alguém que for demitido. Onde está o hematoma causado pelo desemprego, onde está a cicatriz dafome, onde está o gesso imobilizando a dor de um preconceito? A dor da perda de um ente querido? Custamos a respeitar as dores invisíveis, para as quais não existem prontos-socorros. Não adianta assoprar que não passa. Tenho um respeito tremendo por quem sofre em silêncio, principalmente pelos que sofrem por perdas de entes queridos (mães que perderam um filho) e por amor."
desconheço o autor

Lei do amem, amém!


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Prefiro tanto

Eu perdi. Perdi noites de sono em baladas freqüentadas por garotas de saias e cabeças pequenas. Por playboys deslumbrados, com algum dinheiro e nenhum pedigree. Por corpos sarados e mentes doentes. Festas com muita pose e pouca atitude. Com convites que custam caro e pessoas que se vendem por tão pouco. Me perdi e não encontrei ninguém. Torrei meu dinheiro e minha paciência. Estourei meu cartão de crédito e, por pouco, não estouro meus tímpanos. Mas, quer saber? Cansei de música alta. Prefiro quando você fala baixo no meu ouvido. Prefiro ficar vendo os aviões brancos dando rasantes sobre nossos corpos tintos. Prefiro você suave. Prefiro o silencio dos seus olhos me dizendo que me ama. Prefiro sua voz de madrugada. Prefiro quando você se perde nas notas. Prefiro sua música, seu tom. Por você, eu dei uma nova chance a mim mesma. Eu dei minha cara a tapa. Por você, eu voltei a acreditar no amor adolescente e a ter calafrios na espinha. Por você, comecei a ter ciúme. Por você, posso largar música agitada e aprender a gostar de jazz. Por você, eu largo os vinhos baratos, os xampus caros e as roupas curtas. Porque quando você está dentro, não existe mais nada lá fora. O mundo acaba aqui, na gente. Porque você me faz tão sua. Porque você me faz tão eu.
Brena Braz

As camélias de meu pai

Transplantei esse lindo pé de camélias da casa do meu pai para a minha casa. Foi um sucesso. Elas adoraram, pois o pé cresceu muito, e as flores explodem em exuberância todos os anos, enfeitando e colorindo o meu jardim.