Flor, colheu-me o meu
destino para os olhos.
Árvore, arrancaram-me os
frutos para as bocas.
Rio, o destino da minha
água era não ficar em mim.
Submeto-me e sinto-me
quase alegre,
Quase alegre como quem se
cansa de estar triste.
Fernando Pessoa
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