Uma emoção pode ser infecciosa, uma música pode ser transmissível, um hábito pode ser contagioso. Uma ideia então, nem se fale. Pode se tornar, num átimo de segundo, numa pandemia.
As ideias têm um “poder de contágio”. “Poderíamos chamá-lo de capacidade de infecção” – e nisso algumas ideias são mais fortes do que outras. As ideias são “tão reais” quanto os neurônios que elas habitam.
“Ideias interagem entre si e com outras forças mentais no cérebro, em cérebros vizinhos e, graças à comunicação global, em cérebros à distância. E elas também interagem com o meio externo que as cerca para produzir ao todo um rápido e imediato surto evolutivo que supera qualquer coisa que já tenha chegado à cena evolucionária.”
Na evolução das ideias, o papel de protagonista cabe ao replicador, e isso não tem nada a ver com química. “Um novo tipo de replicador surgiu recentemente neste nosso planeta”. “Ele está nos encarando, ainda em sua infância, vagando desajeitado em seu caldo primordial, mas já está atingindo um ritmo de mudanças evolucionárias que deixa o velho gene para trás.” Esse “caldo” é a cultura humana; o vetor de transmissão é a linguagem, e o ambiente de reprodução é o cérebro.
Agora mesmo enquanto você lê, este texto viral está se propagando loucamente pela ideiasfera!”
Partes da teoria de Richard Dawkins (1986). Consagrado como um dos maiores biólogos da evolução.
Artigo escrito por James Gleick para a Revista Smithsonian
“À noite, quando não consigo dormir, os pensamentos me invadem a mente… Como e de onde eles vêm? Não sei, e nada tenho a ver com isto”.
Replicado por Lygia Richieri
Replicado por Lygia Richieri
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