quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A vida é como um piano


A vida é como um piano. As teclas brancas representam a felicidade e as pretas as angústias. Com o passar do tempo, você aprende que as teclas pretas também fazem música.

domingo, 27 de outubro de 2013

Pulsação do sagrado









Tudo o que vive é pulsação do sagrado. As aves do céu, os lírios dos campos... Até o mais insignificante grilo, no seu cricri rítmico, é uma música do Grande Mistério. É preciso esquecer os nomes de Deus que as religiões inventaram para encontrá-lo sem nome no assombro da vida.
Rubem Alves.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Benditos


Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado... Não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
Martha Medeiros

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

7 lógicas que fazem todo sentido



7 lógicas que fazem todo sentido:

1. Faça as pazes com seu passado para que ele não

estrague seu presente.


2. O que os outros pensam de você não é da sua
conta.


3. O tempo cura quase tudo, dê tempo ao Tempo.


4. Não compare sua vida com a do outro, você não
tem a menor ideia sobre qual o caminho que cada
um veio para seguir.
5. Ninguém é o motivo de sua felicidade, exceto
você mesmo.
6. Pare de pensar demais, não há problema em não
saber todas as respostas.
7. Sorria, você não possui todos os problemas do
mundo.

Os cientistas ainda vão descobrir que os animais são o remédio


É engraçado como as pessoas ficam confusas


Dark side of the colors


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Amigos são cores


Amigos são "cores", cada qual com seu matiz, e um jeitão sempre muito marcante.
Há o Amigo "cor verde": É aquele que em tudo ressalta a beleza da Vida e põe esperança nela. Ergue-nos!
Há o Amigo "cor azul": Ele sempre traz palavras de paz e de serenidade, dando-nos a impressão, ao ouvi-lo, que estamos em contato direto com o céu ou com o profundo azul do mar. Ele nos eleva!
Há o Amigo "cor amarela": Ele nos aquece, assim como o sol; faz-nos rir, sorrir e enxergar o amarelo brilho das estrelas bem ao alcance das nossas mãos.
Há o Amigo "cor laranja": Ele nos traz a sensação de vigor, saúde, enriquece nosso espírito com energias que são verdadeiras vitaminas para o nosso crescimento.
Há o Amigo "cor vermelha": É aquele que domina as regras de viver, é como nosso sangue. Ele acusa perigos, mas nunca nos abala a coragem. É pródigo em palavras apaixonadas e repletas de caloroso amor.
Há o Amigo "cor roxa": Ele traz à tona nossa essência majestosa, como a dos reis e dos magos. Suas palavras têm nobreza, autoridade e sabedoria.
Há o Amigo "cor cinza": Ele nos ensina o silêncio, a interiorização e o auto-conhecimento. É um indutor a pensamentos e reflexões. Ajuda a nos aprofundar em nós mesmos.
Há o Amigo "cor preta": Ele é mestre em mostrar nosso lado mais obscuro, com palavras geralmente duras, atinge-nos sem "anestesia" e, com boas intenções, leva-nos a melhor considerar nossas atitudes perante a vida.
E há o Amigo "cor branca": Esse é uma mistura de todos. é aquele que "saca" um pouco de cada um e nos revela verdades nascidas da vivência e da incorporação de conhecimentos. Ele nos prova que, não só ele, mas também todos os outros, têm verdades aprendidas para partilhar conosco.
Se reunirmos a todos num Grande Encontro, veremos um arco-íris de Amor e de Amizade.
Eu desejo que nossa vida, seja um grande arco-íris de amigos!
desconheço o autor

É proibido tocar no sagrado de cada um

“Mantenha-se atrás da faixa amarela, não chegue muito perto, não acerque-se de meus traumas, não invada meus mistérios, não atrite-se com o meu passado, não tente entender nada: É PROIBIDO TOCAR NO SAGRADO DE CADA UM”
Martha Medeiros

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O tempo e as jabuticabas

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto- me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de confrontação, onde tiramos fatos a limpo. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado do que é justo. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena.
Rubem Alves

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Parece absurdo sofrer num dia de céu azul

Parece absurdo que alguém possa sofrer num dia de céu azul, na beira do mar, numa festa, num bar. Parece exagero dizer que alguém que leve uma pancada na cabeça sofrerá menos do que alguém que for demitido. Onde está o hematoma causado pelo desemprego, onde está a cicatriz da fome, onde está o gesso imobilizando a dor de um preconceito? Custamos a respeitar as dores invisíveis, para as quais não existem prontos-socorros. Não adianta assoprar que não passa. Tenho um respeito tremendo por quem sofre em silêncio, principalmente pelos que sofrem por amor.
desconheço o autor

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ostra feliz não faz pérola

Ostras felizes não fazem pérolas... Pessoas felizes não sentem a necessidade de criar. O ato criador, seja na ciência ou na arte, surge sempre de uma dor. Não é preciso que seja uma dor doída... Por vezes a dor aparece como aquela coceira que tem o nome de curiosidade.
Rubem Alves