domingo, 3 de agosto de 2014

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosso o último

Quem dera eu aprendesse a viver cada 
dia como se fosse o último. 
O último pra esquecer tolices. 
O último para ignorar o que, no fim das 
contas, não tem a menor importância. 
O último para rir até o coração dançar. 
O último para chorar toda dor que não 
transbordou e virou nódoa no tecido da vida. 
O último para deixar o coração aprontar todas as artes que quiser. 
O último para ser útil em toda circunstância que me for possível. 
O último para não deixar o tempo escoar inutilmente entre os dedos das horas.
Ana Jácomo